O mototaxista foi preso nesta quarta-feira (28) em cumprimento a um mandado de prisão preventiva | Reprodução/ Vídeo
Câmeras e testemunhas foram as “peças-chave” para elucidar um dos estupros que ocorreram durante o Carnaval de Salvador. O resultado desse processo de investigação, feito pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), foi a prisão do acusado de violentar uma turista na madrugada do último dia 14 de fevereiro.
O suspeito foi detido nesta quarta-feira (28), no bairro de Sussuarana, por meio do cumprimento de mandado de prisão preventiva solicitado à Justiça, pela especializada. De acordo com a delegada Bianca Torres, titular da Deam/Casa da Mulher Brasileira, ele atuou como mototaxista durante e folia e foi assim que manteve o primeiro contato com a vítima, a levando, posteriormente, para o hotel onde o estupro ocorreu.
“Ela [a mulher] não é daqui da Bahia, nós já a ouvimos, ela já voltou para o seu estado natural. E eu estou ouvindo ele ainda, mas ele nega todas as acusações", disse a delegada, antes de ressaltar que apesar disso, o suspeito se reconhece nas imagens do circuito de segurança do hotel.
Em entrevista ao BNews, a titular ressaltou que apesar do crime de estupro ser passível de uma pena de cinco a 10 anos de reclusão, há muitos passos antes da possível condenação. "Primeiro temos o inquérito, depois eu encaminho para a Justiça e o Ministério Público vai decidir se vai denunciar ele por esse crime e, a partir de então, é que vira um processo criminal, e aí ele vai responder em processo. Ao final, se ele for julgado, vai depender das circunstâncias, atenuantes e agravantes, e pena varia de seis a 10 anos", detalhou Bianca.
Mais detalhes sobre a investigação e como se deu o crime não foram divulgadas pela Polícia Civil, em respeito à legislação aplicada a casos de crimes contra a dignidade sexual.
Fonte Bnews
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