O clássico entre Brasil e Argentina interrompido pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no ano passado não será disputado em setembro de 2022. Nesta quarta-feira (10), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou, em seu site oficial, que aceitará o acordo proposto pela FIFA e pela AFA (Associação Argentina de Futebol).
O pedido para que o jogo não ocorresse foi feito pela comissão técnica, liderada pelo técnico Tite, pelo coordenador Juninho Paulista. Em documento encaminhado ao presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, eles afirmam não terem interesse em realizar o confronto, marcado para São Paulo.
Segundo os integrantes da comissão, a partida "poderá ser prejudicial à preparação da Seleção para a Copa do Mundo". O documento relata riscos de lesões, suspensões e boicote dos argentinos ao jogo, além de inviabilizar realizar um segundo jogo em setembro na América do Sul.
"Diante da posição da comissão técnica, vamos procurar neste momento a FIFA para que a partida não seja realizada. Não vou medir esforços para atender a comissão técnica. A nossa prioridade é conquistar o hexacampeonato no Catar. Se a partida não é recomendada pelo comando da Seleção, vamos investir para que a partida não ocorra", disse Ednaldo Rodrigues. Em abril, a Fifa determinou que o jogo entre as duas seleções que ficou pendente pelas Eliminatórias Sul-Americanas pela Copa do Mundo de 2022 seria disputado no dia 22 de setembro (lembre aqui).
No dia 5 de setembro do ano passado, o duelo entre Brasil e Argentina foi interrompido com quatro minutos de bola rolando. Técnicos da Anvisa invadiram o gramado da Neo Química Arena para notificar quatro jogadores argentinos que teriam burlado as regras para entrar no país (veja aqui).
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