As secretarias municipais de Agricultura (SEMAG) e Assistência Social (SEMAS) reuniram-se nessa terça-feira (05) para tratar de Segurança Alimentar, tendo como foco o fortalecimento da Agricultura Familiar no muncípio. Da Semas, participaram a assessora técnica, Ana Paula Vilas Boas e a coordenadora socioassistencial, Mônica Dolores Oliveira, e o Diretor de Desenvolvimento, Articulação e Apoio a Agricultura Familiar e Jessé BicodePena e o coordenador técnico agrícola, Jean Ferraz Porto, representaram a SEMAG. Durante a reunião foram debatidas várias questões sobre o tema, e na oportunidade, também foi preenchido o questionário do Mapeamento de Segurança Alimentar e Nutricional 2022 (MapaSAN), do Ministério da Cidadania. O MapaSAN é uma pesquisa sistemática, que ocorre desde 2014, sendo realizada pela Secretaria Nacional de Inclusão Social e Produtiva (SEISP) em parceria com a Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação (SAGI), ambas do Ministério da Cidadania. A pesquisa possibilita que órgãos governamentais dos três níveis de governo e organizações da sociedade civil atuem conjuntamente na formulação e implementação de programas e ações que constituem a Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e as estratégias de fortalecimento, ampliação e implantação do Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional – SISAN, em todo o território nacional. Nesta etapa, o questionário será respondido apenas pelos municípios. Segundo Ana Paula Vilas Boas, essa interlocução entre a SEMAS e a SEMAG faz-se necessária para implementação das políticas públicas voltadas à Segurança Alimentar e Nutricional, no município. Ela pontua que essa temática deve abranger outras secretarias e organizações da sociedade civil, para efetivar uma política pública com estruturas sólidas, para assegurar o direito humano à alimentação adequada. “ O MapaSAN é uma pesquisa nacional que busca saber quais são as ações de segurança alimentar desenvolvidas nos municípios, estados e distrito federal, se existe um Conselho e uma Câmara Intersetorial, além de políticas e equipamentos, como atividade de educação alimentar, uma cozinha comunitária ou um banco de alimentos, por exemplo”, informa Ana Paula. Jessé BicodePena enfatizou a importância do fortalecimento dessa política pública para a Agricultura Familiar. “Abre novas perspectivas para que o pequeno agricultor faça parte dessa cadeia e possa ampliar o escoamento da sua produção no próprio município”, afirmou o diretor.
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