Em 29 de janeiro é celebrado o Dia Nacional da Visibilidade Trans no Brasil, com o objetivo de refletir a cidadania de homens e mulheres trans, travestis e pessoas não-binárias . Em alusão à data, nesta sexta-feira (28), a Prefeitura de Alagoinhas, por meio da Secretaria de Assistência Social (SEMAS), promoveu a Audiência Pública “Vidas Trans Importam”, que aconteceu no Auditório do CIAS – Centro Integrado de Assistência Social.
Estiveram presentes no evento, o secretario interino da SEMAS Rui Costa Brito; a diretora de Inclusão e Promoção Social da SEMAS Emanuele Lopes; a coordenadora de Diversidade Social da SEMAS Luciana Santos Mendes; o defensor público Danilo Rodrigues; a representante do Conselho Municipal LGBTQIA+ Evany da Silva Teles; e a vereadora Juci Cardoso, presidente da Comissão de Direito das Mulheres.
“O evento de hoje foi importante para dar visibilidade à comunidade trans, que é estigmatizada pela sociedade e colocada em situação vexatória ”, declarou a coordenadora Luciana, que é mulher trans. Ela destacou a parceria da SEMAS com outras secretárias, como a de Saúde, para garantir os direitos desse público, “que, na grande maioria das vezes, ainda se encontra em situação de vulnerabilidade, onde as políticas sociais muitas vezes não chegam”.
Luciana também falou sobre a necessidade de criminalização da LGBTfobia e a urgência em abrir postos de emprego específicos para atender a demanda dessa comunidade.
A vereadora Juci Cardoso ressaltou “a importância de discutir o direito dessa população e a importância de que se acione mais a Casa Legislativa, para que ela também cumpra seu papel nessa importante pauta”.
O defensor público Danilo Rodrigues citou a sociedade patriarcal, machista e misógina como responsável pelo preconceito sofrido pelos LGBTQIA+ e disse que a Defensoria é “uma instituição que não está nos gabinetes. As portas estão abertas para vocês. Queremos conhecê-los pelo nome e sobrenome”.
Ainda durante a Audiência, o secretário interino da SEMAS Rui Costa Brito anunciou a criação, em março, de um Núcleo de Atendimento à População LGBTQIA+, “que ainda tem dificuldade de acesso por conta de vergonha, timidez e exposição”. Rui também reforçou o caráter colaborativo da ação.
Rivana Silva, mulher trans que estava na plateia, destacou que o evento fortalece o movimento LGBTQIA+. “ A cidade de Alagoinhas está agora se estruturando para receber essa vivência e me sinto muito feliz em fazer parte disso, trazendo um pouco da minha experiência, mostrando ao público que a gente existe”.
Fotos: Divulgação SEMAS
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