O Centro de Controle e o de Prevenção de Doenças, órgãos sanitários dos Estados Unidos e equivalentes a Anvisa no Brasil, identificaram que a vacina contra a Covid-19 da farmacêutica Moderna confere uma proteção maior a longo prazo contra a hospitalização do que o imunizante da Pfizer.
As informações sobre um novo estudo publicado na sexta-feira (17) pelos Centros constam em reportagem da Folha de S. Paulo.
Os resultados foram obtidos pelos pesquisadores após a análise de quase 3.689 adultos que foram hospitalizados com Covid-19 grave entre 11 de março e 15 de agosto de 2021 —período que antecede e inclui o auge da variante delta.
Do total de pacientes analisados, 12,9% haviam sido vacinados com a vacina da Moderna, 20,0% com a Pfizer-BioNTech e 3,1% com a Johnson & Johnson.
Conforme a reportagem, ao longo de todo o período, a vacina da Moderna teve uma eficácia de 93% contra a hospitalização, a da Pfizer de 88% e a da J&J de 68%.
O estudo identificou que no caso da Pfizer a eficácia contra a hospitalização caiu de 91% entre 14 e 120 dias depois da vacinação para 77% mais de 120 dias depois da vacinação. Por outro lado, a Moderna caiu de 93% para 92% ao comparar os mesmos dois períodos.
Além disso, os pesquisadores analisaram separadamente os níveis de diferentes tipos de anticorpos gerados pelas vacinas, coletados de 100 voluntários. Os resultados mostraram que o imunizantes da Moderna produziu níveis mais altos de anticorpos em comparação com a da Pfizer e a da J&J para uma parte importante da proteína de "espícula" do coronavírus, que é usada para invadir as células.
As pesquisas que sugerem a superioridade da vacina da Moderna sobre a da Pfizer aumentam cada vez mais, incluindo um estudo anterior dos CDC publicado na semana passada, ressalta a matéria publicada pela Folha de S. Paulo.
0 Post a Comment:
Postar um comentário